terça-feira, 25 de setembro de 2012


Riqueza mineral da Africa


Com aproximadamente 30,2 milhões de quilômetros quadrados, a África é o terceiro maior continente. Essa é a região mais pobre do planeta, abrigando os países com os menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH). O continente africano é muito conhecido pelos problemas socioeconômicos, conflitos étnicos, subnutrição, doenças (a maioria dos portadores do vírus HIV reside na África), entre outros aspectos negativos, entretanto, pouco se comenta da riqueza de seu solo.
A África possui grandes reservas minerais, fato proporcionado em razão de sua formação geológica, que é da idade pré-cambriana, predominante das eras Arqueozoica e Proterozoica. Portanto, essa região é formada por terrenos muito antigos, apresentando condições favoráveis para a formação de minérios.
Atualmente (2010), esse continente abriga cerca de 8% das reservas mundiais de petróleo e gás natural, com destaque para o Congo, Egito e principalmente Angola, Argélia, Líbia e Nigéria, que integram a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).
Outro importante mineral encontrado no subsolo africano é o urânio – o continente detém 25% das reservas mundiais. Esse material é de fundamental importância para a produção de energia nuclear. Os maiores produtores são a África do Sul e o Gabão. Esse primeiro país também possui grandes reservas de antimônio, diamante, ouro (maior produtor mundial), manganês, platina, cromo, entre outros.
Entre as principais nações africanas que abrigam reservas minerais estão: Marrocos (fosfato), Zâmbia (cobre), Zimbábue (ouro), Guiné (bauxita), Namíbia (urânio), Uganda (cobre e cobalto), Sudão (ouro, prata, zinco, ferro, etc.), Botsuana, Congo, República Democrática do Congo, República Centro-Africana, e Gana (diamante).
Com tantas riquezas minerais, por que o continente africano é pobre economicamente? A resposta está na forma de exploração dos recursos, visto que são as empresas transnacionais das nações desenvolvidas (Estados Unidos, Canadá e as nações europeias) que se beneficiam desses recursos. Nesse sentido, as grandes potências imperialistas se enriquecem e intensificam a pobreza econômica dos países da África.

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